sábado, 24 de março de 2018

Duas Ordens Contrastantes


Duas Ordens Contrastantes

Como mencionado antes, judaísmo e Cristianismo são ordens contrastantes de aproximação a Deus, e Ele não pretende que elas se misturem. Judaísmo é uma maneira terrena de se aproximar de Deus em adoração, para um povo terreno, com esperanças e heranças terrenas (Hb 9:1). Cristianismo, por outro lado, é uma ordem celestial de adoração, para um povo celestial que tem esperanças, herança e destino celestiais (Hb 3:1; Co 1:5; Fp 3:20; 1 Pe 1:4). Não estamos dizendo que uma é ruim e outra é boa. Ambas são maneiras de aproximação a Deus para adoração, por Ele ordenadas. O ponto é que elas não devem ser misturadas.
As relações de Deus com Israel em caráter nacional estão suspensas neste momento (Rm 9-11). Durante este presente período da graça, Ele está visitando os gentios “para tomar dentre eles um povo para o Seu nome”, os quais irão compor Seu novo vaso de testemunho – a Igreja (At 15:14 – AIBB). Sendo uma nova e celestial companhia, a Igreja tem uma ordem inteiramente diferente de adoração que está de acordo com o seu chamado celestial. Ela não precisa de formas e rituais para adorar a Deus, que marcam o judaísmo.

Judaísmo Não é um Modelo para a Adoração Cristã


Judaísmo Não é um Modelo para a Adoração Cristã

Infelizmente, as igrejas na Cristandade têm ignorado o ensino simples da Escritura que diz que o tabernáculo é a figura do verdadeiro santuário ao qual os Cristãos agora têm acesso pelo Espírito (Hb 9:8-9, 23-24). Em vez disso, têm usado o tabernáculo e templo do Velho Testamento como modelos para suas igrejas. Eles adotaram muitas coisas no sentido literal daquela ordem judaica para seus lugares de adoração e serviços religiosos. Fazendo isto, o sentido figurativo dessas coisas foi perdido de vista.
A seguir há uma lista de algumas coisas que a igreja trouxe do judaísmo:

  • O uso literal de templos e catedrais como lugares de adoração.
  • Uma casta especial de homens que oficia em favor da congregação.
  • O uso de instrumentos musicais para ajudar na adoração.
  • O uso de corais.
  • O uso de incenso para criar uma atmosfera espiritual.
  • O uso de vestes religiosas pelos “ministros” e membros do coral.
  • O uso literal de um altar (não de sacrifício).
  • A prática do dízimo.
  • A observância de dias santos e festas religiosas.
  • O registro dos nomes da congregação. 


É verdade que muitas dessas coisas judaicas foram de alguma forma alteradas para se adaptarem ao contexto Cristão, mas elas ainda têm os aparatos do judaísmo. Este tipo de influência judaica de princípios e práticas permeou a Igreja. Muito disso tem estado há tanto tempo presente no Cristianismo que já se tornou aceito pelas massas como sendo o ideal de Deus. A maioria acha que é bom ter esta mistura judaico-Cristã. A Teologia do Pacto (um sistema errôneo de interpretação da Bíblia que promove esta fusão do judaico com o Cristão) é predominante na Cristandade. Infelizmente, misturar essas duas diferentes ordens de aproximação a Deus, destruiu a distinção de cada uma, e o que dessa mistura resultou, não é nem judeu nem Cristão.

Número Dois - Uma Assembleia Bíblica se Reunirá de Acordo Com Princípios Que São Separados e Distintos do Judaísmo

Número Dois - Uma Assembleia Bíblica se Reunirá de Acordo Com Princípios Que São Separados e Distintos do Judaísmo

A segunda característica notável que marcará uma assembleia reunida biblicamente é que ela será livre de todos os princípios e práticas judaicas na adoração e ministério. A razão para isto é que a Igreja é um novo ponto de partida nos caminhos de Deus, e sendo assim, não é uma extensão do judaísmo em uma nova forma. A Igreja é uma companhia celestial de crentes, que tem esperanças e destino celestiais – e ela também tem uma adoração de carácter celestial. Israel, por outro lado, tinha uma religião terrena ordenada por Deus (judaísmo) porque eles são um povo terreno que tem esperanças e destino terrenos. Sendo assim, a forma de Israel se aproximar de Deus em adoração no judaísmo é inteiramente diferente do novo e vivo caminho no Cristianismo (Hb 10:19-22). Misturar as duas ordens de adoração é não entender o propósito distinto de Deus para cada uma delas (Hb 13:10), e isso resulta em confusão, arruinando a ambas (Lc. 5:36-39).
A primeira menção da Igreja foi quando o Senhor anunciou aos Seus discípulos “edificarei a Minha Igreja” (Mt 16:18). O fato d’Ele ter dito “edificarei” mostra que ela não existia naquele tempo. É algo inteira e completamente novo que não começou até o dia de Pentecostes, quando o Espírito de Deus desceu e uniu os crentes juntos a Cristo no céu.
Uma grande chave para entender o que é a Igreja é ver que ela não faz parte da revelação do Velho Testamento. Cristo e Sua Igreja é o grande “Mistério” de Deus (Ef 5:32). Um mistério, no uso bíblico da palavra, não significa algo misterioso e difícil de entender, mas algo “oculto” que Deus manteve escondido desde antes da fundação do mundo (Rm 16:25; Ef 3:4-6; Cl 1:26-27). O grande segredo revelado no Cristianismo é que quando o Messias de Israel (Cristo) reinasse sobre toda a obra das Suas mãos, como prometido no Velho Testamento, Ele teria um complemento ao Seu lado – a Igreja, Seu corpo e noiva. O propósito de Deus é glorificar Cristo no mundo vindouro em duas esferas (na Terra e no céu) por meio desse vaso celestial de testemunho especialmente formado – a Igreja. Hoje Deus está reunindo este material que vai compor esse vaso especial pelo chamado do evangelho. Crentes de entre os judeus e gentios estão sendo salvos e feitos parte dessa nova companhia celestial. Esse segredo é algo que não foi revelado no Velho Testamento, mas estava oculto no coração de Deus (Ef 3:9; Cl 1:26). Aqueles de outras eras não sabiam nada disso, porque não começou até o dia de Pentecostes.
Sendo assim, quando procuramos na Palavra de Deus por um modelo de assembleia bíblica, devemos buscar no Novo Testamento – e particularmente, nas epístolas. 1 Coríntios e 1 Timóteo são especialmente de ajuda. O livro de Atos também tem muitas ilustrações práticas da verdade da Igreja. Considerando então que essa verdade não está no Velho Testamento, não deveríamos procurar nele para aprender como a Igreja deveria se reunir para adoração e ministério. Este é um ponto extremamente importante; é algo que a maioria dos Cristãos interpretou mal.

Não estamos dizendo que Cristãos não deveriam ler o Velho Testamento. “Toda a [cada – JND] Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Tm 3:16). “Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança” (Rm 15:4). Apesar de o Velho Testamento não ter sido escrito a nós Cristãos diretamente, ele foi escrito “para” nós. Há muita instrução nele sobre caminhos morais de Deus para com o homem. Mas é de máxima importância ver que, à parte às questões morais (porque elas nunca mudam diante de Deus), a maneira como Cristãos devem ler e aplicar o Velho Testamento é pelo seu significado simbólico. As coisas que foram registradas no Velho Testamento das Escrituras são tipos e figuras para nós como Cristãos (1 Co 10:11; Hb 8:5; 9:9, 23-24, 10:1, 11:19; 1 Co 9:9-10; Gl 4:24; Rm 4:23, 5:14).

sexta-feira, 23 de março de 2018

O Nome de Cristo é o Centro de Reunião Cristão para Adoração e Ministério

O Nome de Cristo é o Centro de Reunião Cristão para Adoração e Ministério

A Escritura nos diz que Deus considera tanto a Seu Filho que deu ao Seu Nome o mais alto valor. “Por isso, também Deus O exaltou soberanamente, e Lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na Terra, e debaixo da Terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2:9-11). Sendo assim, Deus fez do nome de Cristo o CENTRO para o qual Ele reuniria os Cristãos (Mt 18:20; 1 Co 5:4).
Como já foi mencionado, a Bíblia diz que, quando os crentes se reuniam para adoração e ministério, eles o faziam simplesmente como membros do corpo de Cristo (1 Co 10:16-17). Quando os equivocados Coríntios tentaram reagrupar-se em divisões sob nomes de certos homens dotados ou líderes da Igreja, isso foi denunciado como sendo “carnal” (1 Co 1:10-13, 3:4). Tais linhas partidárias sectárias na Igreja primitiva foram condenadas – e ainda devem ser hoje.
O que os anjos, que conhecem e têm prazer no nome exaltado de Jesus, devem pensar quando veem Cristãos se reunindo para adorar na Terra adotando toda sorte de nomes denominacionais e não-denominacionais? Deus concede o mais alto valor ao nome do Seu Filho, mas nós ouvimos homens dizendo que realmente não importa que nome você leva, contanto que todos creiam no Senhor. Perguntamos: “Que autoridade vinda da Escritura têm as organizações Cristãs para nomear suas igrejas como nacionais (por exemplo, Igreja da Inglaterra), por ordenanças (por exemplo, Batista), por formas de governos de Igrejas (por exemplo, Episcopal, Presbiteriana, Congregacional), ou em nome de homens dotados (por exemplo, Martinho Lutero – Luterana, Menno Simons – Menonita)? As divisões que vemos na Cristandade hoje com seus muitos nomes bem podem ter sido formadas com boas intenções, mas elas não têm base na Escritura.
O nome de Cristo é supremo no céu. Quando chegarmos lá, não haverá uma placa colocada para os batistas e outra para os pentecostais etc. Todos esses nomes denominacionais cairão de uma vez e o nome de Cristo permanecerá supremo. Um ponto no qual muitos Cristãos erram é pensar que Deus quer que seja assim agora entre os Cristãos na Terra! Sabemos disso porque o Senhor ensinou Seus discípulos a orar ... seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no céu” (Mt 6:10). O Senhor elogiou a assembleia em Filadélfia porque ela não negou o Seu nome (Ap 3:8), e uma assembleia que age assim hoje terá também a Sua aprovação. Portanto uma assembleia em conformidade com a Escritura repudiará quaisquer outros nomes, os quais só tendem a destituir o nome incomparável de Cristo, e se reunirá somente ao nome do Senhor Jesus Cristo – Ela não terá qualquer título formal.
Cristãos, acostumados à ordem tradicional da igreja podem pensar que seja um pouco estranho para uma assembleia não ter um nome. Mas isto é bíblico. Os crentes em Antioquia eram simplesmente chamados “Cristãos” (At 11:26), que quer dizer “os de Cristo”. Eles não tomaram esse nome formalmente. Na verdade, o mundo os chamou assim. Mas tomar qualquer outro nome como um “título” eclesiástico nega “o excelente nome” (Tg 2:7 – JND).

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Resumo: Uma assembleia reunida conforme a Escritura, se manterá livre de qualquer nome sectário e se reunirá simplesmente ao nome do Senhor Jesus Cristo. 

segunda-feira, 19 de março de 2018

Número Um - Uma Assembleia Bíblica se Reunirá Somente ao Nome do Senhor Jesus Cristo


Número Um - Uma Assembleia Bíblica se Reunirá Somente ao Nome do Senhor Jesus Cristo

A primeira característica proeminente de uma assembleia reunida biblicamente é que ela vai estar reunida somente ao nome do Senhor Jesus Cristo. Em Mateus 18:20 o Senhor disse: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em [colocados juntos ao – JND] Meu nome, aí estou Eu no meio deles”. Ele disse isso aos Seus discípulos em vista da formação da Igreja no dia de Pentecostes (At 2). Mais tarde, depois da Igreja ter sido formada, lemos em 1 Coríntios 5:4, Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos [estando reunidos – JND] vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo.... Essas duas passagens indicam que a vontade de Deus para a Igreja, quando estivesse reunida para adoração, ministério e ações administrativas, é que fossem feitas somente “em nome do nosso Senhor Jesus Cristo”. Uma assembleia hoje reunida conforme as Escrituras observará isso e se manterá livre do sectarismo e das denominações porque todos esses nomes de “igrejas” dividem a Igreja exteriormente em grupos que negam a verdade de que ela é o “um corpo” de Cristo (Rm 12:5; 1 Co 12:12-13; Ef 4:4). Será dito mais da Igreja expressando a unidade do corpo de Cristo no capítulo nove.
Estar reunido ao nome do Senhor não quer dizer que uma assembleia Cristã deveria colocar uma placa no local das reuniões com as palavras: “O SENHOR JESUS CRISTO” e assim chamar a reunião da igreja por esse nome. Tal atitude seria utilizar o nome do Senhor como um título sectário, o que a Escritura desaprova (1 Co 1:12). Não lemos na Bíblia que a Igreja primitiva tenha adotado qualquer outro nome além do nome do Senhor, e apenas informalmente, pois eles não tinham título formal.

domingo, 18 de março de 2018

Dez Características Proeminentes


Dez Características Proeminentes

Uma pessoa pode sentir-se um pouco confusa sobre onde deve começar essa procura na Bíblia, a Palavra de Deus. Isto é compreensível. Para ajudar nossos leitores “irem direto ao assunto” nesta monumental tarefa, as páginas seguintes da Parte Um apresentam dez características proeminentes que marcam uma assembleia bíblica. Depois, na Parte Dois, mais duas outras características são dadas, apresentando a verdade de reunir, sob a perspectiva de Deus.

sábado, 17 de março de 2018

PARTE I - UM PERFIL DE UMA ASSEMBLEIA BÍBLICA


PARTE I - UM PERFIL DE UMA ASSEMBLEIA BÍBLICA

Como versículo introdutório sobre o modelo de uma assembleia bíblica, vamos abrir em Ezequiel 43:10: Tu, filho do homem, mostra a casa aos da casa de Israel, para que se envergonhem das suas iniquidades; e meçam o modelo” (TB). Faço referência a este versículo pelo seu significado figurativo. Foi dado a Ezequiel “o modelo” para a casa de Deus nos capítulos precedentes (40-42) e agora ele deve dá-lo aos filhos de Israel. O propósito disso foi permitir que vissem o quão longe eles estavam da mente e do ideal de Deus, para que eles ficassem “envergonhados [perplexos – JND] das suas iniquidades” por desviarem-se da ordem de Deus quanto à adoração judaica. Igualmente, se virmos o simples modelo na Palavra de Deus de como os Cristãos deveriam verdadeiramente se reunir para adoração e ministério, ficaríamos surpresos de para quão longe a Cristandade em geral se afastou da ordem de Deus. Podemos bem perguntar: “De onde vieram estas coisas que tomamos por certas na Cristandade, quando não há uma sugestão sequer delas nas Escrituras”? Estamos nos referindo a nomes sectários, magníficas catedrais, o clero como distinto dos leigos, o vestuário dos ministros e os membros do coral, os campanários e as cruzes nos edifícios, os serviços de adoração pré-arranjados, as orquestras, as orações previamente escritas, as mulheres pregando nos púlpitos, o dízimo, os seminários etc. Novamente perguntamos: “De onde vieram todas essas coisas”?
Não era suficiente que Ezequiel “mostrasse” ao povo o modelo da casa; o Senhor queria que o próprio povo a “medisse”. Este é um exercício bom e saudável para cada um que procura a verdade.
Uma coisa é termos alguém para nos dizer sobre o modelo escritural para adoração Cristã na Palavra de Deus, de forma que ele seja mostrado para nós. Mas também precisamos ter um conhecimento dele por nos envolver no estudo dessas coisas por nós mesmos. Dessa maneira, o medimos por nós mesmos e assim, obteremos um melhor entendimento dele. Assim teremos algo para seguir em nossa procura por uma assembleia bíblica.

sexta-feira, 16 de março de 2018

Duas Partes do Assunto de Congregar Juntos para Adoração e Ministério

Duas Partes do Assunto de Congregar Juntos para Adoração e Ministério

Acredito que procurar por uma assembleia reunida biblicamente é um exercício duplo. Primeiro, precisamos ver o modelo de assembleia local na Palavra de Deus e em segundo lugar, precisamos entender algo sobre a obra do Espírito em reunir Cristãos onde a verdade da assembleia é praticada. O modelo para uma assembleia Cristã é encontrado predominantemente em 1 Coríntios, no que diz respeito a sua ordem, mas muitas epístolas no Novo Testamento, como 1 Timóteo e Hebreus também são de ajuda. Há também muitas ilustrações instrutivas no livro de Atos.
Como um meio de ajudar essa pessoa que busca a verdade neste assunto, na Parte Um deste livro, vamos procurar ver nas Escrituras o modelo de Deus para Cristãos se reunirem para adoração e ministério. Na Parte Dois, vamos considerar a obra do Espírito em levar Cristãos exercitados ao lugar onde a verdade da assembleia é praticada.

quinta-feira, 15 de março de 2018

Um Retorno aos Primeiros Princípios na Palavra

Um Retorno aos Primeiros Princípios na Palavra

Outra passagem de uma das “segundas” epístolas que eu mencionaria ao meu amigo é 2 João 6-7. Ela nos dá outro importante princípio-guia para estes dias. Diz: “E o amor é este: que andemos segundo os Seus mandamentos. Este é o mandamento, como já desde o princípio ouvistes, que andeis nele. Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne”. O ponto aqui é que nestes dias de abandono, quando há “muitos enganadores” por toda parte, a coisa a ser feita é voltar àquilo que é “desde o princípio”. Precisamos voltar aos primeiros princípios na Palavra e tê-los como nosso guia. Seria sem esperança olhar para qualquer outro lugar.
E porque houve um grande abandono da Palavra de Deus no mundo Cristão, encorajaria meu amigo a deixar toda ideia pré-concebida que ele pudesse ter sobre o assunto e “começar do zero” na procura por uma assembleia reunida biblicamente. Não acredito que “pular de igreja em igreja” seja o caminho para uma pessoa ser conduzida neste exercício; provavelmente ela ficaria ainda mais confusa. A maneira de buscar a verdade neste assunto é indo à própria Palavra de Deus e aprendendo o que Deus diz a esse respeito. Assim, encorajaria meu amigo a procurar as Escrituras. Esta é uma procura que deve ser realizada sobre nossos joelhos e na dependência do Senhor.

Separação na Casa de Deus

Separação na Casa de Deus

Eu me apressaria em dizer ao meu amigo indagador, que ele não precisaria se desesperar, por conta do grande abandono e confusão na Cristandade, porque Deus antecipou a ruína e graciosamente fez provisão para tais dias naquilo que poderia ser chamado de “epístolas de ajuda”. Essas são as “segundas” epístolas nas nossas bíblias – 2 Coríntios, 2 Tessalonicenses, 2 Timóteo, 2 João. Estas epístolas lidam com a ruína que entrou na profissão Cristã e ordenam o caminho do crente em relação a isso. Há duas coisas em particular que são proeminentes em cada uma dessas “segundas” epístolas:
  • Fracasso no testemunho Cristão de uma maneira ou de outra;
  • A necessidade de separar-se do erro que entrou na profissão Cristã 
Isto quer dizer que temos que reconhecer o distanciamento na casa de Deus do que ela é, e nos separarmos disso. Agindo assim, Deus nos dará luz para o próximo passo no caminho. Uma passagem de uma das “segundas” epístolas que eu mencionaria ao meu amigo seria 2 Timóteo 2:19-22: “todo aquele que nomeia o nome do Senhor se retire da iniquidade (injustiça). Ora, em uma grande casa não há apenas vasos de ouro e prata, mas também de madeira e barro; e alguns para honra e outros para desonra. Se, portanto, alguém tiver se purificado a si mesmo destes (vasos), em se separando a si mesmo deles, será um vaso para honra, santificado, útil ao Mestre, preparado para toda boa obra. Foge das paixões da mocidade; e persegue justiça, fé, amor, e paz com aqueles que invocam o Senhor com um coração puro” (JND). Observe a ordem aqui; primeiro vem o exercício de se separar de tudo na grande casa (a profissão Cristã) que é inconsistente com o Senhor, e então nos será dada luz no caminho para encontrar “aqueles” com os quais podemos andar e ter comunhão; aqueles que “com um coração puro, invocam o Senhor”. Esta ordem é encontrada por toda a Escritura – primeiro separar-se daquilo que sabemos que é errado, e então, encontrar o caminho correto que está de acordo com a verdade (Is 1:16-17; Sl 34:14; Rm 12:9, 13:12; 1 Pe 3:11; 3 Jo 11).
Assim, encorajaria meu amigo a agir na luz que ele tem, e separar-se daquilo que vê nas igrejas e que é inconsistente com a Palavra de Deus, e o Senhor dará a ele mais luz no caminho. Abraão passou por um exercício similar quando “saiu, sem saber para onde ia” (Hb 11:8). Quando respondeu ao chamado de Deus e deu aquele passo, Deus o guiou ao lugar onde queria que ele estivesse. No entanto, ele não teria sido guiado àquele lugar se não tivesse dado o primeiro passo.

Ter um Entendimento dos Tempos

Ter um Entendimento dos Tempos

Outra coisa que diria ao meu amigo é que precisamos ter um entendimento dos tempos. Em 1 Timóteo 4:1-2, Paulo disse, “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência”. Ele queria que Timóteo soubesse que haveria um tempo quando aqueles na profissão Cristã desviariam seus ouvidos de ouvir a verdade (2 Tm 4:3-4). Não precisamos ser gênios para saber que vivemos nesses tempos; uma olhada ao redor para as coisas na Cristandade hoje deveria nos convencer.
Meu ponto em mencionar isso ao meu amigo é que ele precisa saber que tem havido muito abandono da verdade de Deus na profissão Cristã nos dias de hoje. Como resultado, muito pouco do que ocorre na Cristandade hoje se parece com o Cristianismo que lemos na Bíblia. Portanto, seria de pouca utilidade para ele olhar para o estado presente de desordem na Cristandade para encontrar a verdade.
Isto significa que precisamos entender onde estamos na história da Igreja. Suponho que seja algo como ir a um grande shopping center. A primeira coisa que você se depara ao entrar num shopping é um balcão que contém um mapa de todas as lojas do shopping e os trajetos para mostrar a direção para encontrá-las. Na parte inferior do mapa haverá uma seta com as seguintes palavras: “VOCÊ ESTÁ AQUI”. Nestes grandes shoppings é preciso ter a orientação de onde você está antes de determinar aonde você quer ir. E é o mesmo quando se trata da confusão na casa de Deus hoje – precisamos saber onde estamos antes de poder saber aonde precisamos ir.
Com essa finalidade, Paulo disse a Timóteo: “Bem sabes isto, que os que estão na Ásia todos se apartaram de mim; entre os quais foram Figelo e Hermógenes” (2 Tm 1:15). Ele queria que Timóteo soubesse o caráter dos dias nos quais foi chamado para servir ao Senhor. Alguns Cristãos, mesmo naqueles tempos iniciais, não queriam o que Paulo ensinava – e mais especialmente quando se tratava da verdade da Igreja e suas disposições práticas para adoração e ministério. É igualmente importante conhecer os dias em que vivemos. Não estamos nos tempos do Pentecostes, ou mesmo em tempos de grande avivamento, como nos anos de 1800, quando havia um grande interesse pela verdade. Estamos vivendo nos “últimos dias” (2 Tm 3:1-8) quando tudo está de cabeça para baixo na profissão Cristã, e há muito abandono da verdade por toda a parte – tanto em princípios como em prática. Se havia Cristãos que não queriam o que Paulo ensinava naqueles dias, podemos estar certos de que há muitos mais nesses últimos dias que não querem seu ensino. Ele e o apóstolo Pedro falaram que as multidões da profissão Cristã nos últimos dias desviariam seus ouvidos da verdade (2 Tm 4:2-4; 2 Pe 2:1-1).

quarta-feira, 14 de março de 2018

Disposição Para Fazer a Vontade de Deus

Disposição Para Fazer a Vontade de Deus

Outra coisa que enfatizaria ao meu amigo que está em busca da verdade é que procurar por ela é um exercício gratificante. Deus não nos desapontará se estivermos genuinamente comprometidos a fazer a Sua vontade. O Senhor disse: “Se alguém quiser fazer a vontade d’Ele, conhecerá a respeito doutrina” (Jo 7:17). A condição colocada nessa promessa é que devemos estar dispostos a “fazer” a vontade d’Ele. Não é suficiente que quiséssemos saber a vontade de Deus; precisamos estar dispostos a fazer a Sua vontade. Em certo sentido, suponho que todos querem saber a vontade de Deus, mas fazê-la é outra coisa.
Isto significa que precisamos ter uma pré-disposição de coração para fazermos a vontade de Deus – seja ela qual for – mesmo que ela venha a colidir com nossos desejos e ideias pessoais. Este é um grande ponto a ser alcançado em nossa alma – estarmos dispostos a fazer Sua vontade, mesmo que isso machuque. O Senhor guiará uma pessoa assim à verdade. “Guiará os mansos em justiça e aos mansos ensinará o Seu caminho” (Sl 25:9).

terça-feira, 13 de março de 2018

Os Dois Grandes Recursos do Cristão

Os Dois Grandes Recursos do Cristão

Assim sendo, eu diria, como o apóstolo Paulo disse aos anciãos de Éfeso, “Agora, pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à Palavra da Sua graça; a Ele que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados” (At.20:32). Há duas coisas neste verso sobre as quais eu gostaria de chamar a atenção:
  • Encomendando a pessoa “a Deus”, o que implica em ir diretamente a Ele em oração e buscando Sua vontade no assunto.
  • Encomendando a pessoa “à Palavra da Sua graça” o que obviamente, seria consultando as Sagradas Escrituras para luz e direção. 
Oração e a Palavra de Deus, portanto, são os dois grandes recursos que temos para nos guiar e nos instruir no caminho de fé. É certo que o Senhor pode usar um instrumento humano para nos ajudar na verdade (At. 8:31), mas em última análise, precisamos obter isso d’Ele. Deus quer que tenhamos a “verdade” em nosso íntimo” – então realmente a teremos e não iremos abandoná-la mais tarde (Sl 51:6). O Senhor nos advertiu que se não aprendermos a verdade corretamente, ela pode ser tomada de nós. Ele disse, Vede, pois, como ouvis; porque a qualquer que tiver lhe será dado, e a qualquer que não tiver até o que parece ter lhe será tirado. (Lc 8:18). Isto mostra que aqueles que meramente conhecem a verdade de uma maneira intelectual, mas que não se apropriaram dela realmente, poderão ver a verdade sendo-lhes tirada. Portanto, encorajaria o meu amigo a obtê-la do Senhor – assim ele a teria de fato. Quando testes e provações vierem, ele vai guardar essas coisas e não se moverá delas, porque ele comprou a verdade e não a venderá. (Pv 23:23).

INTRODUÇÃO

A PROCURA

por uma Assembleia

Reunida Biblicamente



INTRODUÇÃO


                 
Se um companheiro Cristão viesse a mim e dissesse que estava procurando por uma Igreja com boa base bíblica para frequentar – e estivesse genuinamente buscando a vontade de Deus na questão – o que eu diria a ele? Esta é uma pergunta investigativa. Primeiramente, penso que o elogiaria por ter tido tal exercício, porque a maioria dos Cristãos hoje, ao que parece, não está preocupada sobre onde e como Deus quer que eles estejam reunidos para adoração e ministério. Deparar-se com uma pessoa preocupada com isso é bastante raro realmente, mas é um exercício bom e saudável que todos os Cristãos deveriam ter.
Na tentativa de ajudar a pessoa que está realmente procurando a vontade de Deus sobre o assunto, eu evitaria, tanto quanto possível, menosprezar as várias denominações Cristãs e grupos na Cristandade. Isto tende a colocar as pessoas na defensiva, e pode levá-las a um estado de espírito argumentativo – e todos sabem que pouco proveito obtém-se numa discussão.
Muitos líderes Cristãos diriam a ele: “Vá à igreja da sua escolha”. Isto, eu creio, é um erro, porque faz a pessoa pensar numa linha totalmente errada. Ouvindo tal comentário ele poderia perguntar a si mesmo: “Que tipo de comunhão de igreja eu gostaria?” Ou: “Em que tipo de grupo de igreja eu estaria melhor?” Não acho correto dizer para meu amigo escolher a igreja que ele goste, porque isso faz com que a questão seja de uma escolha pessoal, e não vejo na Palavra de Deus que isso seja uma questão de nossa escolha. Deus tem um modelo simples em Sua Palavra de como ELE queria que os Cristãos se reunissem para adoração e ministério, e a escolha realmente não é deixada a nós. É a maneira de Deus para a adoração e ministério Cristãos que nosso amigo deveria estar procurando; assim, eu não poderia, em sã consciência, dizer a ele para escolher uma comunhão Cristã que simplesmente o agradasse.
Nem diria ao meu amigo, “Oh, venha conosco porque nós fazemos isso da maneira correta.” Não faria isso porque quero que ele obtenha a verdade diretamente de Deus a fim de que ele não estivesse apenas me seguindo. Se eu, ou outro qualquer, o coagisse – independentemente de quão sinceros nossos motivos possam ser – quando viesse um período de provas quanto a manter e andar na verdade de como os Cristãos deveriam se reunir para adoração e ministério, ele provavelmente desistiria, porque no fundo, era apenas eu quem o havia convencido disso. Eu não gostaria que ninguém saísse por aí dizendo, “o Bruce diz isso...” e “o Bruce acredita que...” – como se isso fosse o padrão. Mesmo se o que dissesse fosse a verdade, não creio que seria uma palavra duradoura na alma dele se ele não a obtivesse de Deus.

quinta-feira, 1 de março de 2018

NOTA INTRODUTÓRIA E ÍNDICE



A PROCURA por uma Assembleia Reunida Biblicamente
B. Anstey



O Perfil de uma Assembleia Bíblica



A PROCURA POR UMA ASSEMBLEIA REUNIDA BIBLCAMENTE – O Perfil de uma Assembleia Bíblica
Bruce Anstey

Originalmente publicado por:
9-B Appledale Road
Hamer Bay (Mactier) ON  P0C 1H0
CANADÁ

Título do original em inglês: THE SEARCH FOR A SCRIPTURALLY GATHERED ASSEMBLY - Profile of a Scriptural Assembly
Primeira edição em inglês – março 2010
Versão 1.2

Traduzido, publicado e distribuído no Brasil com autorização do autor por:

ASSOCIAÇÃO VERDADES VIVAS, uma associação sem fins lucrativos, cujo objetivo é divulgar o evangelho e a sã doutrina de nosso Senhor Jesus Cristo.

Primeira Edição em português – maio 2018
e-Book versão 1.3

Abreviaturas utilizadas:

ARC – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida – SBB 1969
ARA – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada – SBB 1993
TB – Tradução Brasileira – 1917
ACF – João Ferreira de Almeida – Corrigida Fiel – SBTB 1994
AIBB – João Ferreira de Almeida – Imprensa Bíblica Brasileira – 1967
JND – Tradução inglesa de John Nelson Darby
KJV – Tradução inglesa King James


Todas as citações das Escrituras são da versão ARC, a não ser que outra esteja indicada.





NOTA INTRODUTÓRIA

O assunto do que envolve uma assembleia bíblica foi originalmente trazido pelo autor numa série de pregações em Tacoma, Washington (Janeiro de 2010). Não foi possível naquele momento ser tão completo como alguns gostariam, devido ao formato de uma pregação pública. Assim, esta publicação proporcionou ao autor a oportunidade de expandir um pouco as suas observações e, assim, tratar do assunto mais detalhadamente.
É nosso desejo sincero que os pontos abordados neste livro sejamluz nas trevas” para todos os que estão em busca da verdade (Sl 112:4). Nossa oração é que o leitor obtenha um melhor entendimento da verdade da Igreja, e das disposições práticas de uma assembleia reunida biblicamente e que isso resulte no desejo de colocar essas coisas em prática.
Entretanto deve ser também entendido por todos, que há um custo envolvido em praticar essas verdades. Cada Cristão deve estar preparado para suportar a reprovação” que vem junto (Hb13:13 – JND). O Senhor valoriza todo e qualquer Cristão que pagou um preço pela verdade, e Ele irá recompensá-lo adequadamente no dia que se aproxima. “Eis que venho sem demora: guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa (Ap 3:11).
É com profundo amor e afeição pela Igreja de Deus em geral, e um desejo de ser de ajuda para todos os verdadeiros Cristãos que o presente livro é publicado.


Março/2010











ÍNDICE


INTRODUÇÃO
  • Os dois grandes recursos do Cristão
  • Disposição para fazer a vontade de Deus
  • Ter uma compreensão dos tempos
  • Separação na casa de Deus
  • Um retorno aos primeiros princípios na Palavra
  • Duas partes do assunto congregar para adoração e ministério


PARTE I
UM PERFIL DE UMA ASSEMBLEIA BÍBLICA
- Dez características proeminentes

NÚMERO UM
Uma assembleia bíblica se reunirá somente ao nome do Senhor Jesus Cristo
          - O nome de Cristo é o centro de reunião Cristão para adoração e ministério

NÚMERO DOIS
Uma assembleia bíblica se reunirá de acordo com princípios que são separados e distintos do judaísmo
- Judaísmo não é um modelo para adoração Cristã
- Duas ordens contrastantes
- A transição do judaísmo para o Cristianismo
- O novo e vivo caminho – dentro do véu e fora do arraial

NÚMERO TRÊS
Uma assembleia bíblica dará ao Senhor Seu legítimo lugar em conduzir as reuniões pelo Espírito Santo
- A posição de um clérigo na igreja não é encontrada na escritura
- Ordenação

NÚMERO QUATRO
Uma assembleia bíblica reconhecerá o sacerdócio de todos os crentes e permitirá que ajam como forem conduzidos pelo Espírito

NÚMERO CINCO
Uma assembleia bíblica reconhecerá os dons espirituais em seu meio e permitirá que sejam exercitados, como forem guiados pelo Espírito Santo
- Ministério é o exercício do nosso dom
- O livre exercício dos dons na assembleia
- Um evangelista
- Um pastor
- Um doutor
- Um profeta

NÚMERO SEIS
Uma assembleia bíblica reconhecerá os distintos papéis de irmãos e irmãs na casa de Deus
- O ministério das irmãs
- Cobertura para a cabeça

NÚMERO SETE
Uma assembleia bíblica terá aqueles que agem em cuidado responsável em seu meio
- A manutenção da santidade e da ordem
- Princípios de recepção
  - Quem decide quem deveria estar em comunhão?
  - Os testemunhos pessoais não seriam suficientes?
  - O teste da profissão da pessoa
  - Associações eclesiásticas
  - O visitante ocasional
- Disciplina na igreja
  - Uma pessoa mundana - (falha em seu andar)
  - Uma pessoa heterodoxa - (falha em doutrina)
  - Uma pessoa que causa divisão (herege em espírito)
- Três razões para excomunhão
   1 - A glória do Senhor
   2 - A santidade na assembleia deve ser mantida
   3 - A correção e restauração do ofensor
 - A atitude apropriada da assembleia na excomunhão

NÚMERO OITO
Uma assembleia bíblica terá uma variedade de reuniões como na igreja primitiva
- Reuniões da assembleia
  - Partimento do pão
  - Reunião de oração
  - Reunião aberta
  - Reunião para ações de disciplina
- Encontros da assembleia
  - Reunião de leitura
  - Pregação para crentes
  - Pregação do evangelho
  - Reunião para relatar um trabalho missionário
  - Reunião de cuidado
  - Reunião de comunhão

NÚMERO NOVE
Uma assembleia bíblica se reunirá no terreno de “um corpo” e praticará esta verdade com outras assembleias que estão similarmente reunidas
- O desejo de Deus por uma unidade visível entre Seu povo
         - Caminhar como é digno de nossa vocação é expressar praticamente que somos “um corpo”
- O “um corpo” na prática
  - O partimento do pão
  - Ordem da assembleia
  - A formação de novas reuniões
  - Questões de comunhão entre assembleias
  - Questões de disciplina na assembleia

NÚMERO DEZ
Uma assembleia bíblica, em um dia de ruína no testemunho Cristão, manterá as características de um remanescente
- O princípio do testemunho remanescente
  - O remanescente em Israel
  - O remanescente de Judeus na grande tribulação
  - O testemunho remanescente na profissão Cristã
  - Segunda a Timóteo 2:19-22
  - “Se purificar destes” e “seguir com aqueles”
  - Cristãos biblicamente reunidos ao nome do Senhor não são o remanescente de Deus no Cristianismo
- As características gerais de um remanescente
  - Eles sentiram e confessaram o fracasso coletivo do povo de Deus
  - Eles se libertaram da confusão na Babilônia, se separando dela
  - Eles não alegaram ter poderes que foram perdidos
    nos fracassos anteriores
  - Eles espontaneamente deram suas possessões à causa
    para apoiar o testemunho remanescente
  - Eles procuraram agir em unidade prática em todos os assuntos
  - Eles seguiram a Palavra de Deus em tudo o que faziam
  - Eles experimentaram oposição por conta do terreno que escolheram em separação da corrupção na Terra
  - Eles tinham um ministério profético forte em seu meio
  - Eles não pretendiam ser todo o povo de Deus, mas admitiram que eram meramente um remanescente


PARTE II
A OBRA DO ESPÍRITO EM REUNIR CRISTÃOS PARA ADORAÇÃO E MINISTÉRIO

NÚMERO ONZE
Deus tem um centro de reunião na Terra para os Cristãos
  - A promessa de um lugar de reunião no Cristianismo
  - O cenáculo
  - Filadélfia
O único centro de reunião no Antigo Testamento é um tipo do único centro no Cristianismo
  - Abraão em uma das montanhas de Moriá
  - O centro de reunião é uma Pessoa
  - O único lugar anunciado em Deuteronômio 12
  - Siló e Jerusalém
  - A revolta contra o único centro em Jerusalém
  - O tempo de Ezequias
  - O único centro de reunião durante o milênio
  - A mesa do Senhor

NÚMERO DOZE
Há um divino Reunidor que guia Cristãos exercitados ao centro
  - Mateus 18:20
  - Lucas 22:7-10
  - Apocalipse 2 e 3
  - Deus usa instrumentos humanos

- O centro de reunião de Deus na Terra hoje