A PROCURA
por uma Assembleia
Reunida Biblicamente
INTRODUÇÃO
Se um companheiro Cristão viesse
a mim e dissesse que estava procurando por uma Igreja com boa base bíblica para
frequentar – e estivesse genuinamente buscando a vontade de Deus na questão – o
que eu diria a ele? Esta é uma pergunta investigativa. Primeiramente, penso que
o elogiaria por ter tido tal exercício, porque a maioria dos Cristãos hoje, ao
que parece, não está preocupada sobre onde e como Deus quer que eles estejam reunidos
para adoração e ministério. Deparar-se com uma pessoa preocupada com isso é
bastante raro realmente, mas é um exercício bom e saudável que todos os
Cristãos deveriam ter.
Na tentativa de ajudar a pessoa
que está realmente procurando a vontade de Deus sobre o assunto, eu evitaria,
tanto quanto possível, menosprezar as várias denominações Cristãs e grupos na Cristandade.
Isto tende a colocar as pessoas na defensiva, e pode levá-las a um estado de
espírito argumentativo – e todos sabem que pouco proveito obtém-se numa
discussão.
Muitos líderes Cristãos diriam a
ele: “Vá à igreja da sua
escolha”. Isto, eu creio, é um erro, porque faz a pessoa pensar numa linha
totalmente errada. Ouvindo tal comentário ele poderia perguntar a si mesmo:
“Que tipo de comunhão de igreja eu
gostaria?” Ou: “Em que tipo de grupo de igreja eu estaria melhor?” Não acho correto dizer para meu amigo
escolher a igreja que ele goste, porque isso faz com que a questão seja de uma escolha
pessoal, e não vejo na Palavra de Deus que isso seja uma questão de nossa escolha. Deus tem um modelo
simples em Sua Palavra de como ELE
queria que os Cristãos se reunissem para adoração e ministério, e a escolha
realmente não é deixada a nós. É a maneira de Deus para a adoração e ministério
Cristãos que nosso amigo deveria estar procurando; assim, eu não poderia, em sã
consciência, dizer a ele para escolher uma comunhão Cristã que simplesmente o
agradasse.
Nem diria ao meu amigo, “Oh,
venha conosco porque nós fazemos isso da maneira correta.” Não faria isso
porque quero que ele obtenha a verdade diretamente de Deus a fim de que ele não
estivesse apenas me seguindo. Se eu, ou outro qualquer, o coagisse –
independentemente de quão sinceros nossos motivos possam ser – quando viesse um
período de provas quanto a manter e andar na verdade de como os Cristãos
deveriam se reunir para adoração e ministério, ele provavelmente desistiria,
porque no fundo, era apenas eu quem o havia convencido disso. Eu não gostaria
que ninguém saísse por aí dizendo, “o Bruce diz isso...” e “o Bruce acredita
que...” – como se isso fosse o padrão. Mesmo se o que dissesse fosse a verdade,
não creio que seria uma palavra duradoura na alma dele se ele não a obtivesse
de Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário