Reunião de Oração
Nesta
reunião a assembleia local comparece diante do “trono da graça” (Hb 4:16), num sentido coletivo – numa oração
unida. Podemos orar particularmente em casa e recebermos respostas a essas
orações, se pedirmos de acordo com a vontade de Deus, mas não há nada como as
orações feitas na reunião de oração. É uma reunião absolutamente vital para a
Igreja expressar sua dependência e suas necessidades ao Senhor desta maneira.
Uma assembleia que não tenha uma reunião regular de oração não poderá esperar
prosperar espiritualmente. Portanto, o tempo estabelecido para oração coletiva
é vital e essencial para todas as assembleias. Das numerosas referências do
livro de Atos podemos ver que a Igreja primitiva tinha esse tipo de reunião e a
Igreja de hoje também deveria tê-la (At 2:42, 4:23-33, 12:12-17, 13:3 etc.).
A
reunião de oração é o momento quando as necessidades e fraquezas são
expressadas, e onde as respostas aos pedidos são esperadas. Não é o momento para
longas e desconexas orações, ou pior ainda, ensinar aos santos enquanto estão
de joelhos. O que caracterizou as reuniões de oração nas Escrituras foi a precisão.
Eles geralmente tinham algum pedido específico ou necessidade que traziam ao
Senhor em oração, e estavam completamente concordes naquilo que pediam, orando “unânimes”. Somos encorajados a nos
aproximarmos com “confiança ao trono da
graça” e fazer nossas “petições”
(Hb 4:16; Fp 4:6). Nestas reuniões os irmãos que oram audivelmente agem como
porta-vozes de todos os que estão presentes naquela ocasião. Eles levam as
preocupações daqueles na assembleia à Cabeça da Igreja. Não há necessidade de
haver um líder que ore (Ne 11:17) porque o Espírito Santo preside nesta reunião
e Ele guiará os irmãos para audivelmente expressarem as preocupações da
assembleia ao Senhor.
A
reunião de oração pode ser considerada “a reunião termômetro”, porque a
temperatura ou estado geral daqueles numa assembleia em particular pode
frequentemente ser discernido pelo interesse e comparecimento deles a esta
reunião. O “tom” desta reunião é a manifestação da condição espiritual da
assembleia como um todo.
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