segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Número Nove - Uma Assembleia Bíblica se Reunirá no Terreno de o “Um Corpo” e Praticará Esta Verdade Com Outras Assembleias Que Estão Similarmente Reunidas


Número Nove - Uma Assembleia Bíblica se Reunirá no Terreno de o “Um Corpo” e Praticará Esta Verdade Com Outras Assembleias Que Estão Similarmente Reunidas

Na procura por uma assembleia bíblica, também precisamos ver que uma assembleia que se reúne de acordo com a Palavra de Deus não é uma “ilha” sozinha no mar da profissão Cristã. Não há na Escritura algo como uma assembleia local sendo independente – funcionando autonomamente. Uma assembleia bíblica estará reunida no terreno de o “um corpo” de Cristo, e praticará esta verdade com outras assembleias que estão similarmente reunidas nesse terreno (1 Co 12:12-27; Ef 4:1-4).
É triste dizer, mas a Igreja se afastou muito disto. Em vez de reunir-se no terreno de o “um corpo”, se reúne em várias linhas de divisões de acordo com:
  • Distinções nacionais – isto é, a igreja da Inglaterra, a igreja da Escócia, Holandesa Reformada, etc.
  • Certas ordenanças e doutrinas – isto é, Batista, Anabatista etc.
  • Formas de direção da igreja – isto é, Episcopal (dirigida por meio de um sistema de bispos), Presbiteriana (dirigida por um sistema de anciãos e ministros), Congregacionalista (dirigida por meio de voto da congregação), etc.
  • Um homem dotado – isto é, Luther (Luterana), Menno Simons (Menonita), John Wesley (Metodista) etc. 

Esses partidos sectários tornam a comunhão da Igreja algo mais amplo ou mais restrito do que a Escritura indica. Por exemplo, as igrejas nacionais aceitam em sua comunhão todos os que são de uma determinada nação, independentemente de serem salvos ou não. Uma pessoa é Cristianizada (batizada) no nascimento e se torna parte dessa organização da igreja. Mas a Bíblia indica que a Igreja é composta somente por crentes verdadeiros, e “a mesa do Senhor” (símbolo do verdadeiro terreno de comunhão Cristã onde a autoridade do Senhor é reconhecida) é somente para membros do corpo de Cristo (1 Co 10:16-17). Os bebês e os crentes meramente professos (não nascidos de Deus) não têm um lugar nesta comunhão. Por outro lado, as igrejas evangélicas limitam a comunhão da igreja a algo menor do que os membros do corpo de Cristo. Não é suficiente a pessoa ser um Cristão; ele deve ser um membro desta particular organização de igreja. Isso é sectarismo. Se alguém deseja fazer parte das funções dessa sua igreja, ele deve se juntar oficialmente a sua comunhão, mas ao fazê-lo, ele se separa de outros Cristãos em comunhão com outras igrejas. Porque se uma pessoa escolhe se tornar batista, então ele não pode ser presbiteriano. Sua comunhão e atividades na igreja estão restritas aos batistas. Assim, o terreno de tal comunhão é menor do que o corpo de Cristo. Ambos esses princípios de reunião não estão de acordo com a verdade de o “um corpo”.
A maioria dos Cristãos vai concordar com a verdade de o “um corpo”, mas, infelizmente eles veem isso meramente como uma doutrina teológica que não tem ramificações práticas na vida de Cristãos em sua eclesiologia. Isto, no entanto, é um erro. A Escritura indica que Deus deseja que a verdade de o “um corpo” seja praticada na maneira na qual os Cristãos se reúnem para adoração, ministério, comunhão e intercomunhão com outras assembleias reunidas da mesma forma. Uma assembleia reunida biblicamente, portanto, procurará expressar a unidade do corpo de Cristo de maneira prática.

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