Três Razões Para Excomunhão
Existem três
razões principais porque a assembleia precisa colocar fora pessoas más.
1)
A Glória do Senhor
A
assembleia deve ter cuidado de não permitir que o nome do Senhor seja associado
com o mal diante do mundo. Quando os coríntios agiram para a glória do Senhor e
colocaram para fora a pessoa imoral que estava no meio deles, o apóstolo Paulo
escreveu os elogiando e dizendo: “Porque,
quanto cuidado não produziu isto mesmo em vós que, segundo Deus, fostes
contristados! Que apologia, que indignação, que temor, que saudades, que zelo,
que vingança! Em tudo mostrastes estar puros neste negócio” (2 Co 7:11).
Eles agiram com zelo veemente e desagravo em prol da glória do Senhor.
2)
A Santidade na Assembleia Deve
Ser Mantida
Há
duas razões para isso. Em primeiro lugar, a assembleia é lugar da habitação de
Deus (Ef 2:22). Ela deve ser mantida como um lugar adequado para a Sua santa
presença. O Senhor habita no meio do Seu povo reunido ao Seu nome (Mt 18:20) e,
portanto, a assembleia deve manter o mal fora do seu meio para que continue a
ser um lugar adequado para Sua presença. “A
santidade convém à Tua casa, Senhor, para sempre” é um princípio que é
verdadeiro em cada dispensação (Sl 93:5). “O
que usa de engano não ficará dentro da Minha casa” (Sl 101:7; 1 Co 3:17; Nm
5:1-4). A segunda razão é o caráter de fermento do pecado. A Escritura ensina
que a associação com o mal contamina. O apóstolo Paulo disse: “Não sabeis que um pouco de fermento faz
levedar toda a massa? Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma
nova massa” (1 Co 5:6-8; Gl 5:9-12). Se a assembleia não afastar o mal de
seu meio, não demorará muito para que outros sejam afetados por esse mal,
porque “as más conversações corrompem os
bons costumes” (1 Co 15:33).
3)
A Correção e Restauração do
Ofensor
A
ação da assembleia de colocar alguém fora da comunhão também deve ter em vista
o bem da pessoa que erra. Ela é posta para fora da convivência, e não devemos
nos socializar com ela, para que possa ser contristada para arrependimento e
restaurada para o Senhor. “Mas agora vos
escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou
avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem
ainda comais” (1 Co 5:11). Isto se refere à nem mesmo fazer uma simples refeição
com a pessoa. Quando a pessoa estiver arrependida e tiver julgado o seu pecado,
a assembleia irá recebê-la de volta à comunhão. O apóstolo Paulo disse: “Basta-lhe ao tal esta repreensão feita por
muitos. De maneira que pelo contrário deveis antes perdoar-lhe e consolá-lo,
para que o tal não seja de modo algum devorado de demasiada tristeza. Por isso
vos rogo que confirmeis para com ele o vosso amor” (2 Co 2:6-8). Esta é uma
ação administrativa de desligamento da assembleia (Mt 18:18).
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